Atualmente, mais de 900 espécies fazem parte do inventário de monitoramento
Desde 2020, o Projeto de Conservação Florestal da Resex Estadual do Rio Cautário vem se consolidando como um modelo viável de desenvolvimento sustentável, beneficiando as comunidades tradicionais e promovendo a proteção e restauração de mais de 146 mil hectares de Floresta Amazônica e da sua biodiversidade.
O modelo visa proteger áreas ameaçadas pelo desmatamento e queimadas, bem como reflorestar áreas degradadas, a fim de evitar e reduzir a emissão de GEE (Gases do Efeito Estufa), contribuindo para o combate das mudanças climáticas, preservação de habitas essenciais à biodiversidade, melhoria da qualidade de vida das populações tradicionais através do PSA – Pagamento por Serviços Ambientais – e de programas para geração de renda, impactando positivamente os índices socioeconômicos da região.
A Permian Brasil estabelece melhores práticas de mercado na gestão de projetos de carbono florestal, inovando em programas de monitoramento e alta tecnologia, prevenção de incêndios, assistência técnica de extensão rural às famílias, restauração de áreas antes ocupadas por pastagens, capacitação das comunidades para sistemas agroflorestais e técnicas regenerativas, proporcionando maior resiliência à floresta, sua biodiversidade e às famílias guardiãs da natureza.
O Projeto prevê contribuir para o combate ao aquecimento global e atual crise climática evitando emissões de GEE (Gases do Efeito Estufa) ao longo de 30 anos, graças ao cumprimento efetivo da legislação ambiental, preservação e restauração da floresta, prevenção e controle do desmatamento ilegal e incêndios, e manutenção dos serviços ecossistêmicos essenciais à segurança climática e à vida no planeta.
O Projeto beneficia mais de 300 moradores de seis comunidades, através do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) para cada família guardiã da floresta, geração de empregos formais diretos e indiretos, capacitação técnica, educação ambiental, fomento econômico de atividades compatíveis com os objetivos da área e desenvolvimento socioeconômico local, dentro da reserva e no seu entorno, representando um legado para o governo e região.
Em contrapartida, as comunidades são responsáveis pela conservação da floresta, zelando pela manutenção das bases para o extrativismo sustentável, como a coleta de castanhas, a extração da borracha e do óleo de copaíba, o cultivo do açaí e da mandioca para a produção de farinha, entre outras culturas locais.
O Projeto visa proteger toda a extensão da reserva e consequentemente, parte do maior bloco florestal remanescente da Amazônia brasileira nessa região, sustentando assim os habitats naturais de uma incrível biodiversidade. Para isso, o projeto desenvolve programas de monitoramento com alta tecnologia para prevenção de queimadas e incêndios, detecção de desmatamento ou invasões, promovendo a restauração de 235 ha antes ocupados por pastagens, a partir de regeneração natural assistida, de sistemas agroflorestais, aquisição de sementes e produção de mudas.