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por Permian Brasil

31/01/2025

Entre 10 e 21 de novembro deste ano, teremos a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30, que pela primeira vez, ocorrerá na Amazônia, na cidade de Belém do Pará – saiba mais.

A COP é uma conferência global sobre mudanças climáticas organizada pela ONU que reúne líderes mundiais, cientistas, empresas e representantes da sociedade civil para discutir e negociar ações concretas para enfrentar a crise climática. Seus principais temas incluem a redução de emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas, financiamento climático para países em desenvolvimento, tecnologias de energia renovável e soluções de baixo carbono, conservação de florestas e biodiversidade, justiça climática e os impactos sociais das mudanças climáticas.

A COP 30 será uma edição especial porque, além de marcar 10 anos do Acordo de Paris, o fato de que acontecerá na Amazônia, pela primeira vez, dará ainda mais visibilidade às questões relacionadas à conservação da floresta, direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais e desenvolvimento socioambiental sustentável.

E para estimular o debate, reuniremos aqui um radar de notícias importantes, ao longo da jornada rumo à COP 30, para nos manter bem informados sobre os avanços e expectativas sobre temas relevantes para Clima, Comunidade e Biodiversidade.


Clipping de Notícias – Rumo à COP 30

 

COP30: Confira a íntegra da carta com a visão da presidência da conferência

Capital Reset, 10/03/2025 – Matéria Completa

O Embaixador André Corrêa do Lago apresentou carta com visão da COP30 em coletiva em Brasília, propondo “mutirão global” climático sediado na Amazônia. Defende restauração florestal para remoção de carbono, integração entre governos e sociedade civil, e transição econômica sustentável. Com 2024 registrando temperatura 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, a presidência brasileira convoca cooperação internacional, apoio financeiro de US$1,3 trilhão aos países em desenvolvimento e implementação efetiva do Acordo de Paris.

 

Observatório do Clima lança o portal Central da COP

Acesse o portal

O Central da COP é um portal desenvolvido pelo Observatório do Clima que apresenta informações completas sobre cada edição da Conferência das Partes (COP) utilizando uma linguagem inspirada no universo futebolístico. Eles têm sessões bem inspiradas como álbum de figurinhas das principais autoridades e personagens do evento, ranking de emissões mundiais, um irônico e fictício patrocínio de aposta e as oitavas-de-final da Copa do Mundo de Ambição Climática.

 

Brics vai tentar levar à COP 30 posição única sobre financiamento climático, diz negociador-chefe do Brasil

G1, 24/02/2025 – Matéria Completa

O Brics busca consenso para apresentar posição unificada sobre financiamento climático na COP 30. Enquanto a estimativa brasileira aponta necessidade de US$ 1,3 trilhão para ações climáticas, a COP 29 destinou apenas US$ 300 bilhões – valor considerado insuficiente. A presidência brasileira do bloco prioriza coordenar os países emergentes para fortalecer reivindicações de financiamento adequado. Entretanto, a saída dos EUA do Acordo de Paris representa um desafio significativo, podendo impactar as negociações em Belém, especialmente considerando seu status como segundo maior emissor de gases de efeito estufa.

 

Parceria com a Casa da Moeda vai inaugurar certificação de créditos de carbono totalmente nacional

Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, 24/02/25 – Matéria Completa

A parceria entre o Ministério da Integração e a Casa da Moeda estabelece um marco significativo para o mercado brasileiro de carbono ao habilitar a primeira certificadora nacional de créditos. Esta iniciativa representa um avanço estratégico que fortalece a autonomia do Brasil no setor e responde à demanda crescente por certificações ágeis, superando as limitações das certificadoras estrangeiras.

 

Lideranças indígenas da Amazônia recebem formação para ampliar participação na COP30

Exame, 20/02/2025 – Matéria Completa

A formação estratégica para lideranças indígenas da Amazônia representa um avanço significativo na inclusão de vozes tradicionais nos debates climáticos globais. Com apoio do Fundo Amazônia e The Nature Conservancy Brasil, a iniciativa prepara 30 líderes para a COP30, abordando desde gestão territorial até mercado de carbono. Este movimento fortalece a articulação indígena em espaços decisórios internacionais, reconhecendo seu papel fundamental na conservação florestal. O programa potencializa a elaboração de projetos de captação de recursos para comunidades, valorizando saberes ancestrais e promovendo soluções baseadas na natureza que combinam proteção ambiental com desenvolvimento comunitário sustentável.

 

Ministério da Fazenda mira três agendas para a COP30. Veja quais são

Metrópoles, 24/02/2025 – Matéria Completa

O Ministério da Fazenda prepara três agendas estratégicas para a COP30 que posicionam o Brasil como líder global na transição ecológica. O Financiamento para Florestas Tropicais (TFFF) busca captar US$125 bilhões para conservação florestal em 80 países, com pagamentos por hectare preservado. O mercado integrado de carbono propõe um sistema plurilateral com grandes economias comprometidas, criando incentivos para países aderirem a compromissos climáticos. Já a interoperabilidade das taxonomias sustentáveis visa estabelecer uma linguagem comum internacional para classificação de atividades econômicas verdes, evitando o greenwashing e direcionando investimentos.

 

Governo federal realiza escuta com povos e comunidades tradicionais para a COP30

Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, 20/02/2025 – Matéria Completa 

O governo federal realizou escuta estratégica com povos e comunidades tradicionais para construção da agenda da COP30. O encontro destacou temas prioritários como mercado de carbono, financiamento climático e adaptação aos impactos das mudanças climáticas. Esta iniciativa evidencia a importância de integrar conhecimentos tradicionais nas negociações climáticas globais, fortalecendo mecanismos financeiros que valorizem serviços ecossistêmicos e garantam a participação equitativa dessas populações na governança ambiental. A escuta reafirma o compromisso de construir soluções climáticas inclusivas.

 

Mercado regulado de carbono tem implementação dividida em fases

Exame, 09/02/25 – Matéria Completa

O Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões estabelece um marco inovador para a proteção dos biomas nacionais, com implementação gradual em cinco fases até 2030. O modelo prevê participação inclusiva de diferentes atores, desde povos tradicionais até empresas, criando um ecossistema de negociação que valoriza a preservação ambiental. A estrutura contempla operadores, certificadores e geradores de créditos, harmonizando desenvolvimento econômico e conservação. Com gestão técnica independente e regulação transparente, o sistema promete impulsionar investimentos verdes e fortalecer a posição do Brasil como líder em soluções climáticas baseadas na natureza.

 

COP30 será “oportunidade” para enfrentar crise climática, diz Fapesp

Poder 360, 09/02/25 – Matéria completa

A COP30 em Belém marca momento decisivo para reposicionar o Brasil na agenda climática global. Com as emissões de CO2 batendo 57,1 gigatoneladas em 2023, o encontro pode consolidar o país como líder em soluções baseadas na natureza. O desafio é integrar preservação florestal, comunidades locais e novos mercados de carbono, num momento em que a meta de 1,5°C do Acordo de Paris parece cada vez mais distante.

 

Governo estuda criar cargo para combater o negacionismo climático

CNN Brasil, 09/02/25 – Matéria completa

A criação do cargo de enviado especial contra o negacionismo climático fortalece o protagonismo do Brasil na COP30. Com a retirada dos EUA do Acordo de Paris e a postura crítica de Trump às políticas ambientais, o Brasil se posiciona como mediador global na revisão das metas climáticas e na estruturação dos mecanismos de financiamento, dois pilares essenciais para o mercado de carbono e preservação da biodiversidade.

 

Funai inicia discussões sobre participação na COP 30

Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), 08/02/25 – Matéria Completa

A participação da Funai na COP30 reforça o papel dos povos indígenas na governança climática global. Com a formação de um GT específico, o órgão visa integrar a experiência das comunidades tradicionais aos mecanismos de carbono e proteção da biodiversidade. A abordagem holística conecta desintrusão de terras, emergências climáticas e desenvolvimento sustentável, fortalecendo propostas de compensação baseadas na preservação.

 

Susep avalia impactos da nova Lei de Carbono e Mudanças Climáticas no setor de seguros

SUSEP – Superintendência de Seguros Privados, 08/02/25 – Matéria Completa

O setor de seguros emerge como protagonista estratégico na implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões, trazendo sua expertise em análise de riscos climáticos e tecnologias de prevenção para o mercado de carbono. A Lei 15.042/24 representa um salto qualitativo na transformação ecológica do setor financeiro, demandando não apenas adaptação regulatória, mas também inovação em produtos e serviços que impulsionem uma economia de baixo carbono. Com diálogo amplo entre reguladores e mercado, o setor segurador pode catalizar investimentos sustentáveis e fortalecer a gestão de riscos ambientais, contribuindo para a meta brasileira de redução de emissões e proteção dos ecossistemas naturais.

 

Apenas 10 de 197 países entregaram metas previstas no Acordo de Paris

Agência Brasil, 08/02/25 – Matéria Completa

O baixo engajamento global nas metas do Acordo de Paris, com apenas 10 de 197 países atualizando seus compromissos climáticos, evidencia o desafio da descarbonização da economia mundial. O Brasil demonstra liderança ao ser o segundo país a atualizar suas metas, mesmo representando apenas 2,45% das emissões globais. O chamado da ONU para redução de 60% nas emissões até 2035 e o compromisso Net Zero 2050 demandam ação coordenada no mercado de carbono, restauração de vegetação nativa e compensações ambientais, posicionando a COP30 em Belém como momento chave para avanços na governança climática global.

 

O clima desfavorável para a COP 30 em meio a novo cenário geopolítico

VEJA, 31/01/25 – Matéria Completa 

Com foco na COP30 em Belém, o Brasil enfrenta um cenário complexo de negociações climáticas globais. Apesar do retrocesso americano no Acordo de Paris, o mercado regulado de carbono pode movimentar US$ 250 bilhões anuais em ações climáticas. A meta de US$ 300 bilhões em financiamento para países em desenvolvimento até 2035, embora aquém dos US$ 2,4 trilhões necessários para descarbonização, abre caminho para avanços na proteção da Amazônia e desenvolvimento sustentável local. O Brasil destaca-se como mediador estratégico para ampliar essas ambições, integrando setor privado e comunidades na implementação de soluções climáticas efetivas.

 

ABC das COPs – Lançamento

REPAM, 31/01/25 – Acesse o material

A Rede Eclesial Pan-Amazônica Brasil (REPAM) lançou a cartilha ABC das COPs, que traz um rico conteúdo sobre o que são as Conferências das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a situação atual dos temas em debate, a estrutura de pavilhões, detalhes da edição em Belém do Pará, encontros paralelos e um glossário de termos-chave. O ABC das COPs é uma leitura fundamental para quem quer participar do evento, ou simplesmente acompanhar as discussões dessa edição tão importante.

 

O rumo do mercado de carbono no Brasil em 5 pontos (e como a B3 está envolvida nisso)

Infomoney, 30/01/25 – Matéria Completa

A implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões marca uma nova era na política climática nacional, com a B3 assumindo papel central na estruturação do mercado de carbono. O plano de cinco fases até 2030 combina rigor técnico e governança transparente, estabelecendo metas setoriais de redução de emissões e mecanismos de negociação das Cotas Brasileiras de Emissão. Com apoio do Banco Mundial e participação ativa do setor privado, o sistema promete transformar desafios ambientais em oportunidades de desenvolvimento sustentável, posicionando o Brasil como referência global em soluções climáticas integradas.

 

COP29 e COP30: O papel do Brasil na luta contra as mudanças climáticas

Migalhas, 27/01/25 – Matéria Completa

A COP29 definiu US$ 300 bilhões anuais em financiamento climático e regulamentou mercados de carbono, pavimentando o caminho para a COP30 em Belém. Com a Amazônia no centro do debate, o Brasil tem a oportunidade de demonstrar como a bioeconomia e a proteção florestal podem transformar a vida de comunidades locais e gerar valor sustentável. O momento requer articulação entre setores para fortalecer a governança ambiental global.

 

Governo usará Brics para “cultivar” financiamento climático antes da COP30

CNN Brasil, 27/01/25 – Matéria Completa

Na presidência do Brics, o Brasil fortalece o debate sobre financiamento climático antes da COP 30, buscando ampliar os US$ 300 bilhões anuais definidos na COP 29 para apoiar países em desenvolvimento. Esta articulação estratégica entre as maiores economias emergentes visa potencializar investimentos em adaptação e mitigação climática, demonstrando a liderança brasileira na governança ambiental global e seu compromisso com uma transição econômica sustentável.

 

A difícil missão de Corrêa do Lago, o presidente da COP30

Capital Reset, 21/01/25 – Matéria Original

A nomeação do embaixador Corrêa do Lago como presidente e Ana Toni como diretora-executiva da COP30 marca momento crucial para a governança climática global. O experiente diplomata e a secretária nacional lideram os esforços para implementar o fundo de US$ 1,3 trilhão e manter a meta de 1,5°C, em cenário desafiador de polarização entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento. A saída dos EUA do Acordo de Paris e a ascensão de lideranças populistas testam a capacidade brasileira de promover cooperação multilateral, proteção da biodiversidade amazônica e soluções climáticas efetivas durante a conferência em Belém.

 

Após retrocessos nos EUA, como o Brasil poderá atrair mais investimentos em economia verde?

Portal UOL, 21/01/25 – Matéria Completa

O recuo americano nas políticas climáticas abre uma janela de oportunidade estratégica para o Brasil atrair investimentos verdes. Com a aprovação da lei do mercado de carbono e a realização da COP30 em Belém, o país se posiciona como destino preferencial para recursos anteriormente direcionados aos EUA. A diversidade ambiental brasileira, aliada ao conhecimento técnico em agricultura sustentável e monitoramento florestal, oferece um portfólio robusto para investidores que buscam projetos com integridade socioambiental. O momento exige, porém, governança clara e narrativa sofisticada para consolidar essa liderança além de 2026.

 

Os três temas que devem nortear a liderança brasileira na COP 30, em Belém

Exame, 12/01/25 – Matéria Original

A COP 30 em Belém catalisa três iniciativas transformadoras para o mercado de carbono global. O Fundo para Florestas Tropicais para Sempre, com meta de US$ 250 bilhões, inova ao remunerar a conservação florestal e penalizar o desmatamento. A Taxonomia Sustentável Brasileira fortalece o direcionamento de capital para projetos climáticos genuínos, enquanto a integração estratégica de mercados de carbono com UE, China e Califórnia potencializa a precificação de emissões. Este tripé de ação posiciona o Brasil como articulador de soluções financeiras para a proteção ambiental.

 

Ana Toni: Brasil buscará reconstrução da confiança multilateral e avanços climáticos na COP 30

O Liberal, 12/01/25 – Matéria Original

Na COP 30, o Brasil buscará reconstruir a confiança multilateral e promover avanços climáticos, focando em transparência e financiamento robusto. A conferência abordará adaptação, mercado de carbono e iniciativas como o “Roteiro de Baku a Belém para 1,3T”, visando aumentar o financiamento climático para US$ 1,3 trilhão anuais. Essas ações são essenciais para fortalecer a proteção climática, a biodiversidade e o desenvolvimento sustentável das comunidades.

 

Por que Belém pode inaugurar a era das COPs de implementação

Capital Reset, 09/01/25 – Matéria Original

A COP 30 em Belém marca uma oportunidade singular para o Brasil liderar a implementação efetiva do Acordo de Paris. Com o plano Baku-Belém de mobilizar US$ 1,3 trilhão até 2030 e a Brazilian Investment Platform, o país pode catalisar a transição climática global. O protagonismo brasileiro na presidência do G20, que uniu ministérios da Fazenda e Meio Ambiente, demonstra capacidade de construir consensos para bioeconomia e financiamento baseado na natureza. Esse momento estratégico permite estabelecer um novo paradigma de ação climática, integrando desenvolvimento econômico, proteção ambiental e inclusão social.

 

COP30: a contagem regressiva já começou

CNN, 01/01/25 – Matéria Original

A COP30, marcada para novembro de 2025 em Belém, será a primeira realizada na Amazônia, destacando a urgência de ações climáticas. A agenda inclui a redução de emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas e financiamento climático, com foco na justiça climática e impactos sociais. A diplomacia brasileira está trabalhando para conciliar diferentes perspectivas e garantir um acordo efetivo.

 

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