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por Permian Brasil

31/01/2025

Entre 10 e 21 de novembro deste ano, teremos a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30, que pela primeira vez, ocorrerá na Amazônia, na cidade de Belém do Pará – saiba mais.

A COP é uma conferência global sobre mudanças climáticas organizada pela ONU que reúne líderes mundiais, cientistas, empresas e representantes da sociedade civil para discutir e negociar ações concretas para enfrentar a crise climática. Seus principais temas incluem a redução de emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas, financiamento climático para países em desenvolvimento, tecnologias de energia renovável e soluções de baixo carbono, conservação de florestas e biodiversidade, justiça climática e os impactos sociais das mudanças climáticas.

A COP 30 será uma edição especial porque, além de marcar 10 anos do Acordo de Paris, o fato de que acontecerá na Amazônia, pela primeira vez, dará ainda mais visibilidade às questões relacionadas à conservação da floresta, direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais e desenvolvimento socioambiental sustentável.

E para estimular o debate, reuniremos aqui um radar de notícias importantes, ao longo da jornada rumo à COP 30, para nos manter bem informados sobre os avanços e expectativas sobre temas relevantes para Clima, Comunidade e Biodiversidade.


Clipping de Notícias – Rumo à COP 30

 

Mercado regulado de carbono tem implementação dividida em fases

Exame, 09/02/25 – Matéria Completa

O Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões estabelece um marco inovador para a proteção dos biomas nacionais, com implementação gradual em cinco fases até 2030. O modelo prevê participação inclusiva de diferentes atores, desde povos tradicionais até empresas, criando um ecossistema de negociação que valoriza a preservação ambiental. A estrutura contempla operadores, certificadores e geradores de créditos, harmonizando desenvolvimento econômico e conservação. Com gestão técnica independente e regulação transparente, o sistema promete impulsionar investimentos verdes e fortalecer a posição do Brasil como líder em soluções climáticas baseadas na natureza.

 

COP30 será “oportunidade” para enfrentar crise climática, diz Fapesp

Poder 360, 09/02/25 – Matéria completa

A COP30 em Belém marca momento decisivo para reposicionar o Brasil na agenda climática global. Com as emissões de CO2 batendo 57,1 gigatoneladas em 2023, o encontro pode consolidar o país como líder em soluções baseadas na natureza. O desafio é integrar preservação florestal, comunidades locais e novos mercados de carbono, num momento em que a meta de 1,5°C do Acordo de Paris parece cada vez mais distante.

 

Governo estuda criar cargo para combater o negacionismo climático

CNN Brasil, 09/02/25 – Matéria completa

A criação do cargo de enviado especial contra o negacionismo climático fortalece o protagonismo do Brasil na COP30. Com a retirada dos EUA do Acordo de Paris e a postura crítica de Trump às políticas ambientais, o Brasil se posiciona como mediador global na revisão das metas climáticas e na estruturação dos mecanismos de financiamento, dois pilares essenciais para o mercado de carbono e preservação da biodiversidade.

 

Susep avalia impactos da nova Lei de Carbono e Mudanças Climáticas no setor de seguros

SUSEP – Superintendência de Seguros Privados, 08/02/25 – Matéria Completa

O setor de seguros emerge como protagonista estratégico na implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões, trazendo sua expertise em análise de riscos climáticos e tecnologias de prevenção para o mercado de carbono. A Lei 15.042/24 representa um salto qualitativo na transformação ecológica do setor financeiro, demandando não apenas adaptação regulatória, mas também inovação em produtos e serviços que impulsionem uma economia de baixo carbono. Com diálogo amplo entre reguladores e mercado, o setor segurador pode catalizar investimentos sustentáveis e fortalecer a gestão de riscos ambientais, contribuindo para a meta brasileira de redução de emissões e proteção dos ecossistemas naturais.

 

Apenas 10 de 197 países entregaram metas previstas no Acordo de Paris

Agência Brasil, 08/02/25 – Matéria Completa

O baixo engajamento global nas metas do Acordo de Paris, com apenas 10 de 197 países atualizando seus compromissos climáticos, evidencia o desafio da descarbonização da economia mundial. O Brasil demonstra liderança ao ser o segundo país a atualizar suas metas, mesmo representando apenas 2,45% das emissões globais. O chamado da ONU para redução de 60% nas emissões até 2035 e o compromisso Net Zero 2050 demandam ação coordenada no mercado de carbono, restauração de vegetação nativa e compensações ambientais, posicionando a COP30 em Belém como momento chave para avanços na governança climática global.

 

Funai inicia discussões sobre participação na COP 30

Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), 08/02/25 – Matéria Completa

A participação da Funai na COP30 reforça o papel dos povos indígenas na governança climática global. Com a formação de um GT específico, o órgão visa integrar a experiência das comunidades tradicionais aos mecanismos de carbono e proteção da biodiversidade. A abordagem holística conecta desintrusão de terras, emergências climáticas e desenvolvimento sustentável, fortalecendo propostas de compensação baseadas na preservação.

 

O clima desfavorável para a COP 30 em meio a novo cenário geopolítico

VEJA, 31/01/25 – Matéria Completa 

Com foco na COP30 em Belém, o Brasil enfrenta um cenário complexo de negociações climáticas globais. Apesar do retrocesso americano no Acordo de Paris, o mercado regulado de carbono pode movimentar US$ 250 bilhões anuais em ações climáticas. A meta de US$ 300 bilhões em financiamento para países em desenvolvimento até 2035, embora aquém dos US$ 2,4 trilhões necessários para descarbonização, abre caminho para avanços na proteção da Amazônia e desenvolvimento sustentável local. O Brasil destaca-se como mediador estratégico para ampliar essas ambições, integrando setor privado e comunidades na implementação de soluções climáticas efetivas.

 

ABC das COPs – Lançamento

REPAM, 31/01/25 – Acesse o material

A Rede Eclesial Pan-Amazônica Brasil (REPAM) lançou a cartilha ABC das COPs, que traz um rico conteúdo sobre o que são as Conferências das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a situação atual dos temas em debate, a estrutura de pavilhões, detalhes da edição em Belém do Pará, encontros paralelos e um glossário de termos-chave. O ABC das COPs é uma leitura fundamental para quem quer participar do evento, ou simplesmente acompanhar as discussões dessa edição tão importante.

 

O rumo do mercado de carbono no Brasil em 5 pontos (e como a B3 está envolvida nisso)

Infomoney, 30/01/25 – Matéria Completa

A implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões marca uma nova era na política climática nacional, com a B3 assumindo papel central na estruturação do mercado de carbono. O plano de cinco fases até 2030 combina rigor técnico e governança transparente, estabelecendo metas setoriais de redução de emissões e mecanismos de negociação das Cotas Brasileiras de Emissão. Com apoio do Banco Mundial e participação ativa do setor privado, o sistema promete transformar desafios ambientais em oportunidades de desenvolvimento sustentável, posicionando o Brasil como referência global em soluções climáticas integradas.

 

COP29 e COP30: O papel do Brasil na luta contra as mudanças climáticas

Migalhas, 27/01/25 – Matéria Completa

A COP29 definiu US$ 300 bilhões anuais em financiamento climático e regulamentou mercados de carbono, pavimentando o caminho para a COP30 em Belém. Com a Amazônia no centro do debate, o Brasil tem a oportunidade de demonstrar como a bioeconomia e a proteção florestal podem transformar a vida de comunidades locais e gerar valor sustentável. O momento requer articulação entre setores para fortalecer a governança ambiental global.

 

Governo usará Brics para “cultivar” financiamento climático antes da COP30

CNN Brasil, 27/01/25 – Matéria Completa

Na presidência do Brics, o Brasil fortalece o debate sobre financiamento climático antes da COP 30, buscando ampliar os US$ 300 bilhões anuais definidos na COP 29 para apoiar países em desenvolvimento. Esta articulação estratégica entre as maiores economias emergentes visa potencializar investimentos em adaptação e mitigação climática, demonstrando a liderança brasileira na governança ambiental global e seu compromisso com uma transição econômica sustentável.

 

A difícil missão de Corrêa do Lago, o presidente da COP30

Capital Reset, 21/01/25 – Matéria Original

A nomeação do embaixador Corrêa do Lago como presidente e Ana Toni como diretora-executiva da COP30 marca momento crucial para a governança climática global. O experiente diplomata e a secretária nacional lideram os esforços para implementar o fundo de US$ 1,3 trilhão e manter a meta de 1,5°C, em cenário desafiador de polarização entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento. A saída dos EUA do Acordo de Paris e a ascensão de lideranças populistas testam a capacidade brasileira de promover cooperação multilateral, proteção da biodiversidade amazônica e soluções climáticas efetivas durante a conferência em Belém.

 

Após retrocessos nos EUA, como o Brasil poderá atrair mais investimentos em economia verde?

Portal UOL, 21/01/25 – Matéria Completa

O recuo americano nas políticas climáticas abre uma janela de oportunidade estratégica para o Brasil atrair investimentos verdes. Com a aprovação da lei do mercado de carbono e a realização da COP30 em Belém, o país se posiciona como destino preferencial para recursos anteriormente direcionados aos EUA. A diversidade ambiental brasileira, aliada ao conhecimento técnico em agricultura sustentável e monitoramento florestal, oferece um portfólio robusto para investidores que buscam projetos com integridade socioambiental. O momento exige, porém, governança clara e narrativa sofisticada para consolidar essa liderança além de 2026.

 

Os três temas que devem nortear a liderança brasileira na COP 30, em Belém

Exame, 12/01/25 – Matéria Original

A COP 30 em Belém catalisa três iniciativas transformadoras para o mercado de carbono global. O Fundo para Florestas Tropicais para Sempre, com meta de US$ 250 bilhões, inova ao remunerar a conservação florestal e penalizar o desmatamento. A Taxonomia Sustentável Brasileira fortalece o direcionamento de capital para projetos climáticos genuínos, enquanto a integração estratégica de mercados de carbono com UE, China e Califórnia potencializa a precificação de emissões. Este tripé de ação posiciona o Brasil como articulador de soluções financeiras para a proteção ambiental.

 

Ana Toni: Brasil buscará reconstrução da confiança multilateral e avanços climáticos na COP 30

O Liberal, 12/01/25 – Matéria Original

Na COP 30, o Brasil buscará reconstruir a confiança multilateral e promover avanços climáticos, focando em transparência e financiamento robusto. A conferência abordará adaptação, mercado de carbono e iniciativas como o “Roteiro de Baku a Belém para 1,3T”, visando aumentar o financiamento climático para US$ 1,3 trilhão anuais. Essas ações são essenciais para fortalecer a proteção climática, a biodiversidade e o desenvolvimento sustentável das comunidades.

 

Por que Belém pode inaugurar a era das COPs de implementação

Capital Reset, 09/01/25 – Matéria Original

A COP 30 em Belém marca uma oportunidade singular para o Brasil liderar a implementação efetiva do Acordo de Paris. Com o plano Baku-Belém de mobilizar US$ 1,3 trilhão até 2030 e a Brazilian Investment Platform, o país pode catalisar a transição climática global. O protagonismo brasileiro na presidência do G20, que uniu ministérios da Fazenda e Meio Ambiente, demonstra capacidade de construir consensos para bioeconomia e financiamento baseado na natureza. Esse momento estratégico permite estabelecer um novo paradigma de ação climática, integrando desenvolvimento econômico, proteção ambiental e inclusão social.

 

COP30: a contagem regressiva já começou

CNN, 01/01/25 – Matéria Original

A COP30, marcada para novembro de 2025 em Belém, será a primeira realizada na Amazônia, destacando a urgência de ações climáticas. A agenda inclui a redução de emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas e financiamento climático, com foco na justiça climática e impactos sociais. A diplomacia brasileira está trabalhando para conciliar diferentes perspectivas e garantir um acordo efetivo.

 

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