Entre 10 e 21 de novembro deste ano, teremos a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30, que pela primeira vez, ocorrerá na Amazônia, na cidade de Belém do Pará – saiba mais.
A COP é uma conferência global sobre mudanças climáticas organizada pela ONU que reúne líderes mundiais, cientistas, empresas e representantes da sociedade civil para discutir e negociar ações concretas para enfrentar a crise climática. Seus principais temas incluem a redução de emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas, financiamento climático para países em desenvolvimento, tecnologias de energia renovável e soluções de baixo carbono, conservação de florestas e biodiversidade, justiça climática e os impactos sociais das mudanças climáticas.
A COP 30 será uma edição especial porque, além de marcar 10 anos do Acordo de Paris, o fato de que acontecerá na Amazônia, pela primeira vez, dará ainda mais visibilidade às questões relacionadas à conservação da floresta, direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais e desenvolvimento socioambiental sustentável.
E para estimular o debate, reuniremos aqui um radar de notícias importantes, ao longo da jornada rumo à COP 30, para nos manter bem informados sobre os avanços e expectativas sobre temas relevantes para Clima, Comunidade e Biodiversidade.
COP30 Brasil, 23/05/2025 – Carta Completa
A terceira carta da presidência da COP30 convoca um “mutirão global” para superar impasses climáticos, priorizando o multilateralismo e a implementação prática do Acordo de Paris. O Brasil enfatiza três eixos: transição energética justa, adaptação com objetivos globais mensuráveis e inclusão de povos indígenas. A estratégia visa transformar as COPs de eventos diplomáticos em plataformas sistêmicas de resultados, conectando ambição climática ao desenvolvimento sustentável e à vida real das comunidades.
Capital Reset, 23/05/2025 – Matéria Completa
A presidência da COP30 retoma o abandono dos combustíveis fósseis na agenda climática, tema que estagnou na COP29. O Brasil usará a pré-COP de junho em Bonn para superar impasses e avançar na transição energética. Além da descarbonização, prioriza objetivos de adaptação e transição justa. A estratégia busca reconstruir confiança multilateral para uma conferência bem-sucedida em Belém, com foco na implementação prática das metas do Acordo de Paris.
CNN Brasil, 22/05/2025 – Matéria Completa
O II Fórum de Finanças Climáticas reunirá 600 especialistas no Rio para debater a arquitetura global de financiamento climático, incluindo enviados especiais da COP30. O desafio central é mobilizar US$ 1,3 trilhão para países em desenvolvimento. Paralelamente, o Acelerador de Transição Industrial anunciou US$ 17,5 bilhões em investimentos para descarbonizar setores brasileiros como aviação, alumínio e cimento, posicionando o Brasil como líder na transição industrial rumo à COP30.
CNN Brasil, 22/05/2025 – Matéria Completa
Incêndios florestais destruíram 5% das florestas globais em 2024, dobrando a perda em florestas tropicais primárias. Brasil perdeu 2,8 milhões de hectares, com Amazônia e Pantanal devastados. Expansão agropecuária intensifica pressão sobre ecossistemas. Emissões dispararam, comprometendo metas climáticas. Mercado de carbono enfrenta desafio de compensar perdas crescentes enquanto comunidades locais sofrem impactos diretos.
Carta Capital, 19/05/2025 – Matéria Completa
COP30 busca apresentar soluções concretas para mitigação climática, não apenas documentos. Embaixador André Corrêa do Lago destaca viabilidade econômica de alternativas menos custosas que atividades tradicionais. Desafio central: mobilizar 1,3 trilhão de dólares anuais até 2035 para países em desenvolvimento. Setor privado e taxação internacional de navegação e aviação são caminhos discutidos. Mercado de carbono emerge como ferramenta essencial nessa transição financeira.
Jota, 11/05/2025 – Matéria Completa
O mercado de carbono emerge como instrumento central para o Brasil liderar na COP30, com a implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE) enfrentando desafios significativos de regulamentação. A delimitação clara das Cotas Brasileiras de Emissões (CBEs) e a compatibilização entre mercados regulado e voluntário são essenciais para estruturar um sistema eficiente. O Brasil, responsável por 3,1% das emissões globais, precisa garantir governança participativa e setorizada do SBCE, com definições claras sobre “operadores” e “instalações” sujeitas às regras. A articulação interministerial e a escuta ativa dos diversos setores econômicos determinarão o sucesso deste novo mercado na transição de baixo carbono e no compromisso climático nacional.
Capital Reset, 12/05/2025 – Matéria Completa
A articulação da COP30 com grandes setores da economia brasileira representa avanço estratégico na governança climática. O “mutirão pelo clima” proposto pela presidência incentiva transportes, energia, agropecuária e floresta a desenvolverem planos concretos de descarbonização. Com o setor de transportes entregando o primeiro diagnóstico, a iniciativa evidencia como o mercado de carbono regulado e incentivos governamentais são fundamentais para viabilizar soluções setoriais. A transformação dos compromissos diplomáticos em ações práticas depende desta sinergia entre setor privado e políticas públicas, elevando a relevância do Brasil no cenário climático global.
Portal COP30, 08/05/2025 – Matéria Completa
A iniciativa da Presidência da COP30 representa marco histórico na governança climática global ao propor um “Mutirão Global” descentralizado. O mercado de carbono se insere como ferramenta essencial nesse contexto de mobilização coletiva, onde governos e setores produtivos são convocados a apresentar contribuições autodeterminadas, similar às NDCs nacionais. A articulação dos Círculos de Liderança, especialmente o de Ministros da Fazenda, evidencia que a transformação climática depende de novas estruturas financeiras. A proposta de unir sabedoria ancestral e ciência para soluções baseadas na natureza abre caminho para mecanismos inovadores de precificação de carbono e valorização da biodiversidade, fundamentais para transições justas e resilientes.
A COP30 exige abordagem ampla além das florestas, priorizando enfrentamento dos combustíveis fósseis e um mercado de carbono estruturado. O desafio brasileiro é transformar práticas de combate ao desmatamento em estratégia de Estado permanente, com fiscalização efetiva e incentivos econômicos realistas. O país deve liderar propostas como o Tropical Forest Finance Facility (pagamento por vegetação conservada) no contexto do mercado de carbono. A crise climática e de biodiversidade estão interligadas, com estudos mostrando que um aquecimento de 2°C poderia levar à extinção quase total da Amazônia, tornando urgente elevar ambições de redução de emissões em todos os setores produtivos.
G1, 24/04/2025 – Matéria Completa
A COP 30 em Belém representa uma oportunidade estratégica para o Brasil consolidar sua liderança climática global. O evento buscará ampliar o financiamento climático para US$ 1 trilhão/ano até 2035 através do “Caminho Baku-Belém” e lançará o Fundo de Financiamento para Florestas Tropicais. Porém, persistem contradições entre a redução do desmatamento e a expansão petrolífera na Amazônia, comprometendo os avanços na transição para uma economia de baixo carbono e a proteção da biodiversidade no bioma mais relevante para o mercado global de carbono.
Sagres Online, 25/04/2025 – Matéria Completa
Brasil lidera agenda climática com lançamento de círculos de liderança para COP 30, estruturando quatro frentes estratégicas: Finanças, liderado por Fernando Haddad, foca na meta de US$ 1,3 trilhão anuais até 2035; Balanço Ético Global reúne lideranças globais para propostas inovadoras; Povos, com Sônia Guajajara, integra conhecimentos tradicionais; e Presidentes fortalece governança multilateral. Destaque para propostas de Mercado de Carbono Integrado e Fundo Florestas Tropicais, reafirmando papel do Brasil na transição climática justa.
Capital Reset, 23/04/2025 – Matéria Completa
O Brasil lidera esforços climáticos globais ao apresentar uma das primeiras NDCs para 2035, com metas de redução de 59-67% nas emissões até 2035 e neutralidade carbônica até 2050. A cúpula virtual liderada por Lula e Guterres reforça a urgência de novas metas climáticas antes da COP30 em Belém, com apenas 10% dos países tendo cumprido o prazo inicial. O controle do desmatamento é central na estratégia brasileira, representando metade das emissões nacionais. O mercado de carbono emerge como ferramenta essencial para incentivar e financiar essa transição, especialmente diante da possível saída dos EUA do Acordo de Paris.
Ministério da Fazenda, 23/04/2025 – Matéria Completa
O Ministério da Fazenda inaugura o Círculo de Ministros de Finanças da COP30, iniciativa estratégica para mobilizar US$1,3 trilhão em financiamento climático para países em desenvolvimento. Com participação do setor privado e sociedade civil, o grupo focará na reforma de bancos multilaterais, expansão de fundos climáticos e desenvolvimento de instrumentos financeiros inovadores. O Mercado de Carbono Integrado Global e o Fundo Florestas Tropicais para Sempre são propostas concretas que exemplificam o compromisso brasileiro com a transformação econômica rumo à neutralidade carbônica.
Portal COP30, 16/04/2025 – Matéria Completa
Governo federal articula termo de ajustamento de conduta com setor hoteleiro para evitar práticas abusivas durante COP30 em Belém. Ministros Rui Costa e Celso Sabino lideram negociações visando equilíbrio de preços nas hospedagens, garantindo participação ampla de todas as nações nas discussões climáticas. Medida preventiva busca transparência e estabelece compromisso formal para consolidar Belém como destino turístico sustentável. Iniciativa demonstra preocupação com inclusão e acessibilidade, elementos essenciais para o sucesso das negociações climáticas globais.
Ministério da Fazenda, 14/04/2025 – Matéria Completa
O Brasil liderará na COP30 uma proposta inovadora para integração entre mercados de carbono internacionais, formando uma coalizão com países interessados como União Europeia e China. Esta iniciativa, parte do Plano de Transformação Ecológica, busca estabelecer um padrão de desenvolvimento que concilia produtividade e sustentabilidade. A regulamentação do mercado de carbono brasileiro não apenas atende à Política Nacional sobre Mudança do Clima, mas representa uma oportunidade para inovação, progresso tecnológico e geração de receitas para investimentos em descarbonização e apoio às comunidades indígenas e unidades de conservação.
ClimaInfo, 07/04/2025 – Matéria Completa
Aliança indígena global propõe influência direta na COP30, reunindo povos da Amazônia, Pacífico e Austrália através da declaração “Unidos pela Força da Terra”. O documento defende a equiparação de líderes indígenas a chefes de Estado nas negociações climáticas, financiamento direto para povos originários, eliminação de combustíveis fósseis e reconhecimento do papel dos indígenas como guardiões ambientais. A iniciativa representa uma evolução significativa no mercado de carbono, valorizando o conhecimento ancestral na preservação de ecossistemas vitais para o equilíbrio climático global.
O Eco, 07/04/2025 – Matéria Completa
A integração entre biodiversidade e agenda climática emerge como elemento estratégico para resultados efetivos na COP30. Especialistas destacam que ecossistemas preservados são fundamentais para absorção e remoção de CO2, enquanto o combate ao desmatamento reduz emissões. Apesar da relação intrínseca—”é a biodiversidade que produz o clima e o clima é estruturador da biodiversidade”—persistem resistências à abordagem conjunta nas convenções internacionais. O mercado de carbono beneficia-se dessa visão integrada, potencializando soluções baseadas na natureza como mecanismo eficiente para enfrentar a dupla crise.
O Globo, 03/04/2025 – Matéria Completa
A COP30 na Amazônia posiciona o Brasil como protagonista na implementação de metas climáticas ambiciosas através do conceito de “mutirão global”. A conferência integrará saberes tradicionais ao debate técnico, com reconhecimento inédito das vozes indígenas como autoridades climáticas e defensoras dos principais sumidouros de carbono do planeta. A abordagem brasileira busca superar o distanciamento entre as agendas de clima e biodiversidade, reconhecendo que ecossistemas preservados são fundamentais para a redução de emissões e remoção de CO₂, propondo uma evolução significativa no mercado de carbono ao valorizar soluções baseadas na natureza.
CEBDS, 03/04/2025 – Conheça o conteúdo
O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) acaba de publicar o Glossário da COP, que traz definições objetivas e didáticas sobre clima, biodiversidade, financiamento sustentável e transição ecológica. O conteúdo traz conceitos essenciais, explicações focadas na comunicação jornalística, pontos importantes das COPs anteriores e o panorama da COP 30 frente ao atual cenário geopolítico mundial.
CNN Brasil, 28/03/2025 – Matéria Completa
O mercado de carbono ganha protagonismo nas discussões empresariais para a COP30, segundo documento apresentado pela Amcham Brasil. Entre as 13 propostas do setor privado, a regulação do mercado de carbono aparece como prioridade, incluindo a implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões e a criação de ambiente regulatório claro. A agenda empresarial também destaca a necessidade de destravar financiamentos privados, fortalecer a conservação florestal e estimular biocombustíveis na transição energética. O objetivo é que o Brasil aproveite a conferência para avançar em políticas ambientais domésticas e se consolidar como referência em economia sustentável, conectando desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
Sumaúma, 27/03/2025 – Matéria Completa
Ana Toni, diretora-executiva da COP-30, destaca que o mercado de carbono se fortaleceu como mecanismo essencial para financiar a conservação florestal após a COP-29, que incluiu créditos florestais no acordo global. Na entrevista, ela aponta que os debates agora estão nos detalhes técnicos sobre quais tipos de créditos florestais serão válidos, com consenso já estabelecido para projetos de restauração. A implementação do Acordo de Paris entra em fase crítica, exigindo negociações para além da Convenção do Clima, incluindo fóruns econômicos que determinam fluxos financeiros essenciais para cumprir compromissos como o fim do desmatamento e a transição energética.
Revista Forum, 24/03/2025 – Matéria Completa
Eleita por unanimidade nova presidenta da Comissão da Amazônia e dos Povos Originários, Dandara Tonantzin salienta que o mercado de carbono emerge como aliado estratégico de uma transição para economia de baixo carbono justa, inclusiva e que valoriza saberes tradicionais. A parlamentar estabelece conexão direta entre proteção ambiental e direitos territoriais, destacando que não há solução climática sem garantir terra para quem protege a floresta.
Valor Econômico, 20/03/2025 – Matéria Completa
A reestruturação diplomática do Itamaraty para fortalecer as negociações climáticas coloca o mercado de carbono como elemento estratégico para a COP30. O embaixador André Corrêa do Lago, nomeado presidente da conferência, deixará a Secretaria de Clima do Ministério das Relações Exteriores para dedicar-se integralmente ao evento em Belém. Em seu novo papel, atuará como articulador imparcial entre os mais de 190 países signatários do Acordo de Paris, buscando consensos e avanços globais, não apenas defendendo interesses brasileiros. Esta movimentação fortalece a conexão entre COP30 e Brics.
Capital Reset, 10/03/2025 – Matéria Completa
O Embaixador André Corrêa do Lago apresentou carta com visão da COP30 em coletiva em Brasília, propondo “mutirão global” climático sediado na Amazônia. Defende restauração florestal para remoção de carbono, integração entre governos e sociedade civil, e transição econômica sustentável. Com 2024 registrando temperatura 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, a presidência brasileira convoca cooperação internacional, apoio financeiro de US$1,3 trilhão aos países em desenvolvimento e implementação efetiva do Acordo de Paris.
Política por Inteiro, 18/01/2025 – Matéria Completa
O portal Política por Inteiro apresenta uma análise detalhada sobre as atribuições e a importância estratégica de quem ocupa a presidência da COP. O conteúdo mapeia cronologicamente todos os líderes que assumiram esta posição e examina momentos históricos que evidenciam como este papel é determinante para o sucesso das negociações climáticas e para o constante fortalecimento das metas ambientais em cada conferência.
O Central da COP é um portal desenvolvido pelo Observatório do Clima que apresenta informações completas sobre cada edição da Conferência das Partes (COP) utilizando uma linguagem inspirada no universo futebolístico. Eles têm sessões bem inspiradas como álbum de figurinhas das principais autoridades e personagens do evento, ranking de emissões mundiais, um irônico e fictício patrocínio de aposta e as oitavas-de-final da Copa do Mundo de Ambição Climática.
G1, 24/02/2025 – Matéria Completa
O Brics busca consenso para apresentar posição unificada sobre financiamento climático na COP 30. Enquanto a estimativa brasileira aponta necessidade de US$ 1,3 trilhão para ações climáticas, a COP 29 destinou apenas US$ 300 bilhões – valor considerado insuficiente. A presidência brasileira do bloco prioriza coordenar os países emergentes para fortalecer reivindicações de financiamento adequado. Entretanto, a saída dos EUA do Acordo de Paris representa um desafio significativo, podendo impactar as negociações em Belém, especialmente considerando seu status como segundo maior emissor de gases de efeito estufa.
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, 24/02/25 – Matéria Completa
A parceria entre o Ministério da Integração e a Casa da Moeda estabelece um marco significativo para o mercado brasileiro de carbono ao habilitar a primeira certificadora nacional de créditos. Esta iniciativa representa um avanço estratégico que fortalece a autonomia do Brasil no setor e responde à demanda crescente por certificações ágeis, superando as limitações das certificadoras estrangeiras.
Exame, 20/02/2025 – Matéria Completa
A formação estratégica para lideranças indígenas da Amazônia representa um avanço significativo na inclusão de vozes tradicionais nos debates climáticos globais. Com apoio do Fundo Amazônia e The Nature Conservancy Brasil, a iniciativa prepara 30 líderes para a COP30, abordando desde gestão territorial até mercado de carbono. Este movimento fortalece a articulação indígena em espaços decisórios internacionais, reconhecendo seu papel fundamental na conservação florestal. O programa potencializa a elaboração de projetos de captação de recursos para comunidades, valorizando saberes ancestrais e promovendo soluções baseadas na natureza que combinam proteção ambiental com desenvolvimento comunitário sustentável.
Metrópoles, 24/02/2025 – Matéria Completa
O Ministério da Fazenda prepara três agendas estratégicas para a COP30 que posicionam o Brasil como líder global na transição ecológica. O Financiamento para Florestas Tropicais (TFFF) busca captar US$125 bilhões para conservação florestal em 80 países, com pagamentos por hectare preservado. O mercado integrado de carbono propõe um sistema plurilateral com grandes economias comprometidas, criando incentivos para países aderirem a compromissos climáticos. Já a interoperabilidade das taxonomias sustentáveis visa estabelecer uma linguagem comum internacional para classificação de atividades econômicas verdes, evitando o greenwashing e direcionando investimentos.
Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, 20/02/2025 – Matéria Completa
O governo federal realizou escuta estratégica com povos e comunidades tradicionais para construção da agenda da COP30. O encontro destacou temas prioritários como mercado de carbono, financiamento climático e adaptação aos impactos das mudanças climáticas. Esta iniciativa evidencia a importância de integrar conhecimentos tradicionais nas negociações climáticas globais, fortalecendo mecanismos financeiros que valorizem serviços ecossistêmicos e garantam a participação equitativa dessas populações na governança ambiental. A escuta reafirma o compromisso de construir soluções climáticas inclusivas.
Exame, 09/02/25 – Matéria Completa
O Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões estabelece um marco inovador para a proteção dos biomas nacionais, com implementação gradual em cinco fases até 2030. O modelo prevê participação inclusiva de diferentes atores, desde povos tradicionais até empresas, criando um ecossistema de negociação que valoriza a preservação ambiental. A estrutura contempla operadores, certificadores e geradores de créditos, harmonizando desenvolvimento econômico e conservação. Com gestão técnica independente e regulação transparente, o sistema promete impulsionar investimentos verdes e fortalecer a posição do Brasil como líder em soluções climáticas baseadas na natureza.
Poder 360, 09/02/25 – Matéria completa
A COP30 em Belém marca momento decisivo para reposicionar o Brasil na agenda climática global. Com as emissões de CO2 batendo 57,1 gigatoneladas em 2023, o encontro pode consolidar o país como líder em soluções baseadas na natureza. O desafio é integrar preservação florestal, comunidades locais e novos mercados de carbono, num momento em que a meta de 1,5°C do Acordo de Paris parece cada vez mais distante.
CNN Brasil, 09/02/25 – Matéria completa
A criação do cargo de enviado especial contra o negacionismo climático fortalece o protagonismo do Brasil na COP30. Com a retirada dos EUA do Acordo de Paris e a postura crítica de Trump às políticas ambientais, o Brasil se posiciona como mediador global na revisão das metas climáticas e na estruturação dos mecanismos de financiamento, dois pilares essenciais para o mercado de carbono e preservação da biodiversidade.
Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), 08/02/25 – Matéria Completa
A participação da Funai na COP30 reforça o papel dos povos indígenas na governança climática global. Com a formação de um GT específico, o órgão visa integrar a experiência das comunidades tradicionais aos mecanismos de carbono e proteção da biodiversidade. A abordagem holística conecta desintrusão de terras, emergências climáticas e desenvolvimento sustentável, fortalecendo propostas de compensação baseadas na preservação.
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados, 08/02/25 – Matéria Completa
O setor de seguros emerge como protagonista estratégico na implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões, trazendo sua expertise em análise de riscos climáticos e tecnologias de prevenção para o mercado de carbono. A Lei 15.042/24 representa um salto qualitativo na transformação ecológica do setor financeiro, demandando não apenas adaptação regulatória, mas também inovação em produtos e serviços que impulsionem uma economia de baixo carbono. Com diálogo amplo entre reguladores e mercado, o setor segurador pode catalizar investimentos sustentáveis e fortalecer a gestão de riscos ambientais, contribuindo para a meta brasileira de redução de emissões e proteção dos ecossistemas naturais.
Agência Brasil, 08/02/25 – Matéria Completa
O baixo engajamento global nas metas do Acordo de Paris, com apenas 10 de 197 países atualizando seus compromissos climáticos, evidencia o desafio da descarbonização da economia mundial. O Brasil demonstra liderança ao ser o segundo país a atualizar suas metas, mesmo representando apenas 2,45% das emissões globais. O chamado da ONU para redução de 60% nas emissões até 2035 e o compromisso Net Zero 2050 demandam ação coordenada no mercado de carbono, restauração de vegetação nativa e compensações ambientais, posicionando a COP30 em Belém como momento chave para avanços na governança climática global.
VEJA, 31/01/25 – Matéria Completa
Com foco na COP30 em Belém, o Brasil enfrenta um cenário complexo de negociações climáticas globais. Apesar do retrocesso americano no Acordo de Paris, o mercado regulado de carbono pode movimentar US$ 250 bilhões anuais em ações climáticas. A meta de US$ 300 bilhões em financiamento para países em desenvolvimento até 2035, embora aquém dos US$ 2,4 trilhões necessários para descarbonização, abre caminho para avanços na proteção da Amazônia e desenvolvimento sustentável local. O Brasil destaca-se como mediador estratégico para ampliar essas ambições, integrando setor privado e comunidades na implementação de soluções climáticas efetivas.
REPAM, 31/01/25 – Acesse o material
A Rede Eclesial Pan-Amazônica Brasil (REPAM) lançou a cartilha ABC das COPs, que traz um rico conteúdo sobre o que são as Conferências das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a situação atual dos temas em debate, a estrutura de pavilhões, detalhes da edição em Belém do Pará, encontros paralelos e um glossário de termos-chave. O ABC das COPs é uma leitura fundamental para quem quer participar do evento, ou simplesmente acompanhar as discussões dessa edição tão importante.
Infomoney, 30/01/25 – Matéria Completa
A implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões marca uma nova era na política climática nacional, com a B3 assumindo papel central na estruturação do mercado de carbono. O plano de cinco fases até 2030 combina rigor técnico e governança transparente, estabelecendo metas setoriais de redução de emissões e mecanismos de negociação das Cotas Brasileiras de Emissão. Com apoio do Banco Mundial e participação ativa do setor privado, o sistema promete transformar desafios ambientais em oportunidades de desenvolvimento sustentável, posicionando o Brasil como referência global em soluções climáticas integradas.
Migalhas, 27/01/25 – Matéria Completa
A COP29 definiu US$ 300 bilhões anuais em financiamento climático e regulamentou mercados de carbono, pavimentando o caminho para a COP30 em Belém. Com a Amazônia no centro do debate, o Brasil tem a oportunidade de demonstrar como a bioeconomia e a proteção florestal podem transformar a vida de comunidades locais e gerar valor sustentável. O momento requer articulação entre setores para fortalecer a governança ambiental global.
CNN Brasil, 27/01/25 – Matéria Completa
Na presidência do Brics, o Brasil fortalece o debate sobre financiamento climático antes da COP 30, buscando ampliar os US$ 300 bilhões anuais definidos na COP 29 para apoiar países em desenvolvimento. Esta articulação estratégica entre as maiores economias emergentes visa potencializar investimentos em adaptação e mitigação climática, demonstrando a liderança brasileira na governança ambiental global e seu compromisso com uma transição econômica sustentável.
Capital Reset, 21/01/25 – Matéria Original
A nomeação do embaixador Corrêa do Lago como presidente e Ana Toni como diretora-executiva da COP30 marca momento crucial para a governança climática global. O experiente diplomata e a secretária nacional lideram os esforços para implementar o fundo de US$ 1,3 trilhão e manter a meta de 1,5°C, em cenário desafiador de polarização entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento. A saída dos EUA do Acordo de Paris e a ascensão de lideranças populistas testam a capacidade brasileira de promover cooperação multilateral, proteção da biodiversidade amazônica e soluções climáticas efetivas durante a conferência em Belém.
Portal UOL, 21/01/25 – Matéria Completa
O recuo americano nas políticas climáticas abre uma janela de oportunidade estratégica para o Brasil atrair investimentos verdes. Com a aprovação da lei do mercado de carbono e a realização da COP30 em Belém, o país se posiciona como destino preferencial para recursos anteriormente direcionados aos EUA. A diversidade ambiental brasileira, aliada ao conhecimento técnico em agricultura sustentável e monitoramento florestal, oferece um portfólio robusto para investidores que buscam projetos com integridade socioambiental. O momento exige, porém, governança clara e narrativa sofisticada para consolidar essa liderança além de 2026.
Exame, 12/01/25 – Matéria Original
A COP 30 em Belém catalisa três iniciativas transformadoras para o mercado de carbono global. O Fundo para Florestas Tropicais para Sempre, com meta de US$ 250 bilhões, inova ao remunerar a conservação florestal e penalizar o desmatamento. A Taxonomia Sustentável Brasileira fortalece o direcionamento de capital para projetos climáticos genuínos, enquanto a integração estratégica de mercados de carbono com UE, China e Califórnia potencializa a precificação de emissões. Este tripé de ação posiciona o Brasil como articulador de soluções financeiras para a proteção ambiental.
O Liberal, 12/01/25 – Matéria Original
Na COP 30, o Brasil buscará reconstruir a confiança multilateral e promover avanços climáticos, focando em transparência e financiamento robusto. A conferência abordará adaptação, mercado de carbono e iniciativas como o “Roteiro de Baku a Belém para 1,3T”, visando aumentar o financiamento climático para US$ 1,3 trilhão anuais. Essas ações são essenciais para fortalecer a proteção climática, a biodiversidade e o desenvolvimento sustentável das comunidades.
Capital Reset, 09/01/25 – Matéria Original
A COP 30 em Belém marca uma oportunidade singular para o Brasil liderar a implementação efetiva do Acordo de Paris. Com o plano Baku-Belém de mobilizar US$ 1,3 trilhão até 2030 e a Brazilian Investment Platform, o país pode catalisar a transição climática global. O protagonismo brasileiro na presidência do G20, que uniu ministérios da Fazenda e Meio Ambiente, demonstra capacidade de construir consensos para bioeconomia e financiamento baseado na natureza. Esse momento estratégico permite estabelecer um novo paradigma de ação climática, integrando desenvolvimento econômico, proteção ambiental e inclusão social.
CNN, 01/01/25 – Matéria Original
A COP30, marcada para novembro de 2025 em Belém, será a primeira realizada na Amazônia, destacando a urgência de ações climáticas. A agenda inclui a redução de emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas e financiamento climático, com foco na justiça climática e impactos sociais. A diplomacia brasileira está trabalhando para conciliar diferentes perspectivas e garantir um acordo efetivo.
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