A importância da Amazônia brasileira na regulação do clima mundial e sua vinculação à realidade socioeconômica da região, aponta para a cooperação internacional do financiamento climático em ações relacionadas à manutenção da floresta em pé. Na defesa desta assertiva, o governador de Rondônia, Marcos Rocha falou nesta segunda-feira (14) sobre ações estaduais de combate ao desmatamento e manutenção das Reservas Extrativistas de Rio Preto-Jacundá e do Rio Cautário. O painel também recebeu mais 4 governadores amazônicos e representantes de instituições de proteção ao meio ambiente.
A tônica do painel foi que as localidades que preservam ficam sem uma remuneração adequada. Em analogia, os países que esgotaram todos os seus recursos ambientais e possuem riquezas por isso, condenam outros países, mantendo-os sem desmatamento. Para tanto, a sugestão é de que se custeie o desenvolvimento das localidades que preservam as florestas amazônicas.
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Os maiores exemplos de cuidados, nos quais Rondônia está alinhada com objetivos mundiais de preservação; são as reservas do Rio Preto-Jacundá e do Rio Cautário. ”Nessas reservas, as pessoas que moram ali dentro estavam esquecidas, hoje trabalhando em parceria, eles têm renda que vem de empresas de fora, além do mais, estão fazendo a proteção do meio ambiente”, elucidou. Nos projetos, a população local trabalha com a preservação e é remunerada. Ele acrescentou que a mudança proposta desde 2019, em seu governo foi evoluindo e hoje é fundamental para a preservação rondoniense e em outras localidades.
Confira a matéria completa sobre a apresentação das Reservas Rio Preto-Jacundá e Cautário na COP-27 no site do Governo do Estado de Rondônia
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Publicada em 14 de novembro de 2022.